O organismo humano deve, por necessidade de vida, gastar no ambiente no qual vive uma certa quantidade de energia calorífica.
Normalmente a dispersão acontece com a emissão de calor sensível por convecção, resfriamento da superfície do corpo em contato com o ar que o circunda, se for mais fria e por radiação, transmissão do calor das paredes e objetos circunstantes.
Uma outra parte do calor é espalhada sob forma latente, por evaporação na superfície externa do corpo de secreções glandulares, o suor; na superfície úmida de todas as vias respiratórias e dos pulmões, com a emissão de ar que tem um conteúdo absoluto de umidade maior daquele do ar inspirado.
O organismo humano também é provido de uma faculdade natural de adaptação térmica: a quantidade de calor a ser liberada que, dentro de certos limites, pode-se verificar o equilíbrio somente no nível superior ou inferior aquele ideal a ele, percebendo respectivamente uma sensação de frio ou de calor que são desagradáveis.
Determinada a quantidade total de calor produzido e a proporção de sua dispersão intervem nos seguintes fatores:
- Temperatura do ar de circunda o individuo;
- Velocidade relativa do ar em contato com a superfície do corpo a ele exposta;
- Temperatura das paredes e dos objetos no ambiente;
- Tensão de vapor de ar;
- Proteção térmica do corpo.